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quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Mensagem de Natal e Ano Novo

Desejamos a todos os amigos, irmãos em Cristo e parentes Feliz natal e um ano novo cheio de bençãos, crescimento espiritual e muita comunhão com o Senhor. Assim que aguardamos o Senhor Jesus neste ano que esta se findando, que em 2015 a esperança da sua vinda esteja mais viva do que nunca em nossos corações e o desejo e comprometimento com a obra missionaria seja muito mais intenso. Abraços a todos e boas festas!

Pr. Eduardo e Suzana Rodrigues

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Uma Vida Edificada: As Verdades Centrais da Nossa Fé


UMA VIDA EDIFICADA

AS VERDADES CENTRAIS DA NOSSA FÉ


ESTE LIVRO É O QUE VOCÊ PRECISA PARA TER UMA VIDA EDIFICADA E UM MINISTÉRIO EDIFICANTE 






“No qual também vós juntamente sois edificados 
para morada de Deus em Espírito.” Efésios 2:22 

Em um projeto de construção, é preciso cuidado para que cada fase desse processo seja bem elaborada, ou seja, o assentar dos tijolos e a edificação das colunas, dependem do fundamento, logo a cobertura e o acabamento dependem dos tijolos e das colunas. Um descuido nessa área poderá causar prejuízo com gastos extras de materiais ou até mesmo, a condenação de toda a construção. Quando pensamos na edificação de nossa vida, não é diferente, precisamos começar pela base. No versículo 20 do capítulo acima, Paulo diz que: “Nossa Edificação está sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina”, ou seja, a base já esta aí, é Cristo. Uma vez que já temos a base para a edificação, precisamos levantar as paredes e colunas para que esta casa então seja habitável, essa responsabilidade é nossa; nesse livro "Vida Edificada" você encontrará auxilio para erguer “as paredes” e “edificar as colunas” de sua vida e ministério de forma correta e segura. Conhecendo os prejuízos gerados pela queda e os benefícios conquistados pela redenção, Edificando sua Vida em um fundamento que resista os ventos e tempestades e glorifique o Criador nosso Deus. 

Rev. Lindolfo dos Santos - Roswell, GA - EUA 



O livro está dividido em Duas partes, na primeira estudamos desde da Queda do homem no Jardim, As consequências do Pecado ao plano Redentivo consulmado em Cristo. Sobre o que é no novo Nascimento e o Verdadeiro Arrependimento, o que é a Fé o os tipos de fé e o que a Bíblia nos ensina sobre a oração.

Na segunda parte, estudamos a Revelação divina. Nesta parte, iremos compreender sobre a pessoa, ministério, vida, ofícios, revelação e natureza divina-humano do Senhor Jesus e sua relação com o Pai. Conheceremos o obra e pessoa do Espírito Santo bem como o que é o Batismo no Espírito Santo e os dons espirituais (estudaremos cada um deles). Conheceremos sobre a estrutura da Bíblia, o Canôn sagrado, sua inspiração, inerrância e infalibilidade bem como suas divisões literárias e as traduções em Português.  

Estudos um pouco de Bibliologia, Pneumatologia, Cristologia, Soteriologia e Eclesiologia. Assim este livro é uma grande ferramenta de estudo e de pesquisa para estudantes da palavra de Deus (teologia).

Este livro foi desenvolvido para ser um material de estudo da palavra de Deus para amantes da Bíblia (desde o novo convertido ao mais experiente na fé cristã) ou como um material de consulta para ministros e pregadores do evangelho.

Sua estrutura literário e linguagem simples, permite que o mesmo seja lido como estudo particular ou em grupos de estudo da palavra. Todos os assuntos e temas abordados são referenciados, não somente na Bíblia sagrada (principalmente), mas também em obras de teólogos renomados da teologia cristã e história da Igreja.

Disponível nas versões brochura e Kindle (e-book) em Português e Espanhol.

Autor: Pr. Eduardo Rodrigues, Lisboa - Portugal
Introdução: Rev. Lindolfo dos Santos - Roswell, GA - EUA
Tradução para o Espanhol: Profª Karen Camacho - Joinville, SC - Brasil.
Impresso e publicação: Amazon, USA.  



Sobre o autor:


Carlos Eduardo Rodrigues é brasileiro, pastor licenciado pela First Brazilian Alliance Church de Atlanta, GA – EUA. Uma igreja filiada a Christian and Missionary Alliance - EUA. È casado com Suzava Rodrigues, e esta maravilhosa união frutificou em três lindos filhos Natália, Alison e Maria Eduarda (nascida em Portugal). Desde Dezembro de 2009 a família serve como missionários em Portugal, tendo já trabalhado na implantação de 03 igrejas portuguesas e durante dois anos, trabalharam na formação de pastores e obreiros em mais de 30 igrejas independentes. Neste período escreveu e publicou 08 livros, sendo 06 de teologia, 01 lição de escola dominical e 01 livro de capacitação para obreiros. Durante dez anos, o referido pastor foi professor do Curso Médio em Teologia da Escola Preparatória de Obreiros da Faculdade Teológica Refidim das Assembleias de Deus de Joinville, SC - Brasil. De 2012 á 2013, foi coordenador na Escola de Oração/College of Prayer (EUA) em Portugal (Centro/Sul), sendo o principal responsável pela implantação do ministério neste país; reestruturou os manuais de ensino do Ano 1 e 2 utilizados em Portugal e Angola desta escola. O referido pastor é diretor do Instituto Bíblico Transcultural em Portugal.


Para adquirir o livro: 

Brasil: R$ 20,00 (Brochura: Solicitar por e-mail diretamente ao autor); R$ 15,00 (kindle, e-book)

Brochura: preduardorodrigues@gmail.com
Kindle, e-bookhttp://www.amazon.com.br/

Estados Unidos e América Latina: $ 15,00 (brochura); $9,00 (Kindle, e-book)

http://www.amazon.com/

Europa (Portugal, Espanha, França e demais países da UE): €11,53

http://www.amazon.es/

Reino Unido: £ 8,77 (Brochura); £ 7,21 (Kindle, e-book)

http://www.amazon.co.uk/

Japão¥ 1,162 (Brochura); ¥ 917,00 (Kindle); 

http://www.amazon.co.jp/

Para demais paísespreduardorodrigues@gmail.com



segunda-feira, 16 de junho de 2014

Cristologia: La doctrina de Jesucristo

NOVO LIVRO PUBLICADO

Cristologia: La doctrina de Jesucristo



Este livro foi escrito para ser uma ferramenta de estudo da Palavra de Deus, auxiliando nossos irmão na compreensão dos ensinos acerca da vida, natureza, missão, encarnação e ministério do Senhor Jesus. Neste livro, abordo temas e assuntos fundamentais da teologia cristã. Todo o livro esta estruturado de forma que o mais leigo leitor do assunto possa tirar o máximo de aproveitamento e ser edificado pelas verdades doutrinárias da Palavra de Deus.
Abaixo esboço os temas abordados:

1 Definiciones 
2 La Cristología en los Evangelio (Presentación de Cristo en los Evangelios Sinópticos ; Finalidad de los Cuatro Evangelios); 
3 Herejías Cristológicas Históricas (Ebionismo; Docetismo; Arianismo; Nestorianismo; Apolinarismo; Eutiquianismo); 
4 Jesús Sus Nombres y Títulos (Nombres que expresan los propósitos de su encarnación; Diversificación de Expresiónes; Nombres que expresan su relación con la humanidad; Nombres que expresan su relación divina);
5  La Divinidad de Cristo (Introducción; Su Previa Existencia; El Nacimiento y la Divinidad de Cristo; Afirmaciónes Bíblicas Sobre la Divinidad de Cristo; Nombres Divinos Atribuidos a Cristo;  Identificación de Jesús con Yahweh; Manifestaciones de los Atributos de Dios en Cristo; La Ascensión y la Divinidad de Jesús; La Necesidad de la Divinidad de Cristo); 
6  La Humanidad de Cristo (Introducción; Dos naturalezas distintas; He aquí el Hijo del Hombre);
7  El Carácter de Cristo (Introducción; Santo; Amoroso; Manso; Humilde);
8  Los Tres Oficios de Cristo (Introducción; Profeta; Rey; Sacerdote);
9  La Tentación de Cristo (Introducción; Definición; Tentación en el Desierto; Local de la Tentación; Aspectos de la Tentación de Cristo; Naturaleza de la Tentación; Posiciones Teológicas);
10  Sufrimiento y Muerte de Cristo (Sufrimiento de Cristo; Herejías Sobre la Muerte de Cristo; Posiciones Doctrinarias Sobre la Muerte de Jesús; Objetivos de la Muerte de Cristo);
11  La Resurrección de Cristo (Introducción; Diversas Teorías Sobre Modus Operandi de la Resurrección; Jesús Predijo Su Resurrección; Aparecimiento de Cristo a Individuos; La Predicación de la Resurrección; Posiciones Teológicas en Relación a la Resurrección);
APÊNDICE - Cuaderno de Ejercicios 

Este livro está estruturado para ser utilizado como material de estudo de pequenos grupos, escola dominical, formação de obreiros e líderes ou estudo devocional. Ele está disponível neste momento somente em espanhol, a versão em português estará disponível até o próximo mês (será divultado aqui).

Cristología es la principal rama de la Teología, de imponencia e importancia fundamental para la fe cristiana. Tal estudio registró y sucedió gran centralidad para la vida de la Iglesia hasta los días de hoy en la Cristología abordada en los primeros concilios, que definieron y sistematizaron dogmáticamente las dos naturalezas de Cristo, la Divina y la Humana y su Persona única e indivisible, además de su Alma y relación con el Padre y el Espíritu Santo. También efectuaron notable instrucción en la proclamación del dogma de la Santísima Trinidad. Jesús era el Hijo del Dios e del Hombre, conforme Él mismo se proclamó. Sin duda fue un hombre con una personalidad impresionante a punto de despertar un grito entusiasmado de una mujer, conforme Lucas 11.27. Jesús fue la personalidad más brillante que la humanidad ya tuvo, un gran líder que no solamente hizo de hombres sin calificaciones de liderazgos, verdaderos líderes mundiales, como despertó para la vida aquellos que vivían sin esperanzas. Vivió intensamente la vida, no esclavo de sus emociones ni prisionero de la ansiedad. Sus palabras y actitudes, atención la los necesitados y despreciados, y su fidelidad a sus ideas, lo hicieron una mente tan brillante que ningún otro pensador o personalidad de la historia humana se puede igualar a Él. En la cristología aprendemos que Cristo no fue ningún revolucionario judío, un grande filántropo o un filósofo que haya postulado lexis moralis, mucho menos un guía espiritual como los gurús hindús. Al contrario, fue mucho más que cualquiera de estos y más aún – un personaje theantrópico. El presente libro cuenta con las principales estructuras doctrinarias de la Cristología, sus nombres y títulos, su divinidad y humanidad, tentaciones, oficios, sufrimiento y resurrección, a fin de proporcionar al alumno un conocimiento fundamental de la doctrina.

About the Author

Carlos Eduardo Rodrigues es brasileño, pastor licenciado por la First Brazilian Alliance Church de Atlanta, GA – EE.UU, una iglesia afiliada a Christian and Missionary Alliance, EE.UU. Es casado con Suzana Rodrigues y esta maravillosa unión resultó en tres lindos hijos Natália, Alison e Maria Eduarda (nacida en Portugal). Desde diciembre de 2009 la familia sirve como misionera en Portugal, habiendo ya trabajado en la implan-taciónde tres iglesias portuguesas y durante dos años, trabajaron con la formación de pastores y obreros en más de 30 iglesias inde-pendientes. En este periodo, Pr. Eduardo Rodrigues escribió y publicó 8 libros, siendo 6 de teología, 1 lección de escuela dominical y 1 libro de capacitación para obreros. Durante diez años, fue profesor del Curso Medio en Teología de la Escuela Preparatoria de Obreros de la Facultad Teológica Refidim de las Asambleas de Dios de Joinville, Brasil. De 2012 hasta 2013, fue coordinador en la Escuela de Oración/College of Player en Portugal (Centro/Sur), siendo el principal responsable por la implantación del ministerio en este país.

PARA ADQUIRIR UM EXEMPLO CLICK NO LINK ABAIXO (ou na imagem):



sexta-feira, 21 de março de 2014

DIFERENÇA DE DOGMA, DOUTRINA E COSTUMES


DIFERENÇA 

DOGMA, DOUTRINA E COSTUMES




O ponto fundamental de qualquer religião é o seu conceito acerca de Deus. A teologia define, conceitua e organiza as revelações contidas nas Escrituras. Os dogmas, as doutrinas e a religião estão interligados de modo recíproco, de tal forma que é impossível ter um conjunto de doutrinas não dogmátizadas. Esses termos, ainda correspondentes, não são idênticos. Por isso, se faz necessário observarmos a diferença, e até mesmo a possível relação, entre dogma, doutrina, costume e religião.

DOGMA


1.1  Definição

A palavra “dogma” deriva do grego “dokeō”[1], sendo usado no Novo Testamento com o sentido de “mandamento, decreto, ordenança” (Lc 2.1; At. 16.4; 17.7; Ef 2.15; Cl 2.14). No aspecto filosófico, dogma redere-se  às “afirmações doutrinárias que expressam o ponto de vista oficial de um mestre ou escola filosófica em particular”.
Um dogma religioso é uma verdade bíblica baseada sobre a autoridade, oficialmente formulada por qualquer assembleia eclesiástica.
A primeira vez que a igreja aprovou declarações “dogmáticas” foi no Concílio de Nicéia, em 325 d.c, ocasião em que a consubstancialidade do Filho com o Pai foi declarada como uma confissão de fé.
A consubstancialidade do Filho com o Pai é o dogma segundo o qual o Pai e o Filho são uma mesma substância, ou seja, iguais, o que significa que ambos são Deus.
Na Idade Média, a igreja Católica Romana desenvolveu o conceito do depositum fidei (“depósito de fé”), conceito este que sustentava que à igreja era confiada um depósito de verdades, cujas ramificações podiam ser licitamente desenvolvidas pela igreja. Finalmente, através do Concílio de Trento (1545-63) e o primeiro Concílio do Vaticano (1870), os pronunciamentos dagmáticos da igreja (católica) passaram a ser consideradas infalíveis. Então, o dogma era visto, no catolicismo romano, até mesmo antes desta reforma, como uma verdade cujo conteúdo objectivo é revelado por Deus e definido pela igreja.[2]
Os reformadores se posicionaram contrariamente a esta visão católica, e sustentavam que todos os dogmas devem ser confrontados com a revelação de Deus nas Sagradas Escrituras. Karl Barth disse: “A Palavra de Deus está tão acima do dogma quanto os céus estão acima da terra”.[3]
Para os reformadores, fé é confiança pessoal em Deus, e relacionamento com Ele mediante Jesus Cristo, e o necessariamente o as-sentimento àquilo que a igreja ordena que seja crido.[4]  
Dogma veio significar uma sentença de verdade doutrinária. Este, por sua vez, foi reconhecido como sendo de alto valor eclesiástico, sem, contudo qualquer reivindicação à infalibilidade.


1.2  Credo Dogmático

Credo[5] dogmático[6] é uma declaração da doutrina tal como diz as Escrituras Sagradas. O credo dogmático, determinada pela sã doutrina, é um fundamento indiscutível da teologia cristã. Apesar de exis-tirem fragmentos do Credo dos Apóstolos, a primeira declaração dogmática universal ocorreu em 325 d.c., no Concílio de Nicéia, onde o Filho foi declarado igual ao Pai.

1.3  Dogmas Heresiológicos

Dogmas Heresiológicos são afirmações contrárias às Escrituras. Muitas declarações dogmáticas são propensas a distorcer as escrituras. Alguns exemplos são:

a)     Dogma ariano (325 d.C)
Nega as duas naturezas de Cristo.
b)    Dogma mariológico (Concílio de Latrão – 1198)
Afirma que Maria é sempre virgem e mediadora.
c)     Dogma Russelita (Testemunhas de Jeová)
Afirma que Satanás deu origem à doutrina da Trindade.

DOUTRINA


A palavra “doutrina” procede do grego “didaskō”[7] e significa “ensino ou instrução”.
Doutrinas não verdades fundamentais da Bíblia, dispostas de for-ma sistemática. São revelações da verdade como se encontra nas Escrituras. O Novo Testamento usa o termo de forma genérica para referir-se a qualquer tipo de ensino ou instrução. Como por exemplo:

a)     Doutrina dos fariseus (Mt 16.12);
b)    Doutrina dos homens (Mc 7.7);
c)     Doutrina dos apóstolos (At 2.42);
d)    Doutrina de demônios (1 Tm 4.1);
e)     Doutrina de Deus (Tt 2.10);
f)     Doutrima de Cristo (2 Jo 9).

Entretanto, há um padrão doutrinário estabelecido pelos apóstolos, conhecido como “sã doutrina” (1 Tm 1.10), “boa doutrina (1 Tm 4.6), “doutrina de Cristo” (2 Jo 9). Quando estudamos o texto de Hebreus 6.1-2 que entendermos tratar-se de uma forma universal e sistemática das doutrinas de Cristo.


DOGMA
DOUTRINA

É a declaração do homem a-cerca da verdade apresentada em um credo:
a)   Pode ser humana ou influ-ência demoníaca (1Tm 4.1; Cl 2.22);
b)   Seus assuntos podem se contrapor;
c)   Quando não enganosa, é suscetível ao erro;
d)   Alguns dogmas baseiam-se em interpretações equi-vocadas dos textos das Escrituras, sendo, muitas, vezes, desprovi-dos do a-val das mesmas (2 Pe 1.20);
e)   É a declaração do homem acerca da verdade.

É a revelação da verdade so-bre um tema teológico em par-ticular, como se encontra nas Escrituras:[1]

a)   É divina (2 Tm 3.16; 2Pe 1.19-21);
b)   É coerente nos assuntos (Jo 10.35);
c)   É verdadeira (Sl 119.86; Jo 17.17);
d)   Existe a aprovação das Escrituras e do Espírito Santo (1 Co 2.4-10);
e)   É a revelação de Deus e seu relacionamento com suas criaturas expostos nas Escrituras.


COSTUME

O termo “costume”, como o conhecemos, deriva de dois termos latinos: “com”, que significa totalmente; e “suescere”, que significa acostumar-se com. Logo, temos a definição “algo que alguém fica acostumado”. O correspondente em grego é “ethos”[9], de onde deriva a pa-lavra ética, que significa a conduta costumeira de um povo.[10]
Seguindo uma definição do dicionário, os costumes, numa sociedade específica, são práticas de comportamentos prescritos, do ponto de vista moral. Atitude ou valor social consagrado e que se impõem aos indivíduos do grupo e que se transmite através de gerações.[11]
A partir dessas definições podemos concluir que “costume” é tudo aquilo que um grupo, a partir de uma evolução histórica-cultural, acredita e afirma ser a melhor forma de conduta e comportamento para o coletivo, regendo, assim, a vida disciplinar diária daquela sociedade.
Podemos ainda avaliar, a partir da análise de Champlin[12], a conceituação de costumes segundo as ópticas filosóficas e religiosas.
 Vejamos:

a)     Na Filosofia
De acordo com as teorias humanistas e relativas, os cos-tumes formariam a base da ética. Dentro da teoria do com-sensus gentium (consenso comum), os costumes dos povos formar-se-iam mediante consenso coletivo, porquanto refle-tiam as leis naturais e a verdade. A partir desta teoria, algu-mas sociedades tendem por considerar os seus costumes como se fossem universais. No entanto, a ética absolutista e ateísta nega que os costumes sejam a base da verdadeira a-ção ética. Antes, essa base vem de alguma fonte externa ao homem, como por exemplo, Deus e a Bíblia, de tal modo que os homens receberiam as regras do certo e errado da parte de algum poder mais alto do que eles, e não dos costumes fixados através das experiências do dia-a-dia.

b)    Na Religião
O costume é uma questão meramente humana, embora pos-sa estar apoiada nas leis naturais e nos impulsos da consci-ência, estando assim em harmonia com a vontade de Deus. Por outro lado os costumes podem ser totalmente perversos, acompanhando a natureza pecaminosa do homem. Por conseguinte, um dito popular, que peca pela raiz, é aquele que diz: “A voz do povo é a voz de Deus”. Na verdade, em face da natureza pecaminosa e rebelde do homem, definitivamen-te  a voz do povo corresponde a voz de Deus; antes, geralmente contraria a vontade revelada de Deus. É precisamente por isso que o evangelho é pregado ao mundo inteiro, conclamando os homens ao arrependimento, ou seja, à mudança de atitude mental.
A ética alicerça-se sobre as leis naturais e sobre a revelação divina, mas jamais sobre os costumes sociais, partem eles de onde partirem. Podemos então perceber que um costume geralmente é um conceito que parte do censo comum, mas isso não significa que seja a verdade Absoluta.
De forma alguma estamos sugerindo que o costume gire sempre em torno do erro. O que pretendemos afirmar é que o costume jamais estará acima da verdade Escriturística, e sim que ele apenas é básico para elaboração de um sistema ético. Se assim não for, os costumes tornam-se dogmas, fazendo, assim, os conceitos serem obrigatórios, autoritários. A verdade é sempre maior do que qualquer costume.
Infelizmente, não são todos que compreendem este fato e acabam por tornar os seus costumes como sendo “a verdade”, passando a fazer com que estes sejam a tradição de determinado grupo. A questão da tradição vem à tona, na presente discussão, porque todas as denominações são, na verdade, resultantes de tradições que professam.
O teólogo Antônio Gilberto, com maestria, nos aponta pelo menos três diferenças básicas entre doutrina bíblica e costumes humano, quais sejam:

Quanto à origem
A doutrina é divina;
O costume é humano;
Quanto ao alcance
A doutrina é universal;
O costume é local;
Quanto ao tempo
A doutrina é imutável;
O costume é temporário;[13]









É certo que as doutrinas bíblicas geram os bons costumes, mas os costumes não geram doutrinas bíblicas. Há igrejas que têm um somatório imenso de bons costumes, mas são rasas no conhecimento das doutrinas. O prejuízo desse comportamento é que seus membros naufragam com facilidade no mar de heresias, justamente por não terem o lastro espiritual da Palavra.

 RELIGIÃO


No grego do Novo Testamento, o vocábulo “thrēskeía”[14] é traduzido por “religião” (At 26.5) e “culto” (Cl 2.18). Lactâncio, antigo escritor cristão, afirmou que a palavra “religião” era procedente do verbo latino “religare” que significa “tornar a ligar” e traduz a ideia de um “religamento das relações rompidas pelo pecado entre o homem e Deus”. Entretanto, essa afirmação tem sido contestada, pois segunto Teixeira, o particípio de “religare” dá o sentido de “pessoas piedosas, prestando culto e reverência a deuses”, o que este relacionado com o significado do original grego.[15]
Isto posto, religião relaciona-se às atividades que liga o homem a Deus numa determinada relação (At 25.19; 18.15; 26.3,5; Tg 1.26,27).

Relação Entre Teologia e Religião


Teologia é o conhecimento acerca de Deus, enquanto que religião é a prática que formalizou esse conhecimento. Religião e Teologia devem coexistir na verdadeira experiência cristã; todavia, na prática, às vezes acham-se distanciadas de tal maneira que é possível ser teólogo sem ser verdadeiramente religioso e, por outro lado, ser verdadeira-mente religioso sem possuir um conhecimento sistemático doutrinário.

“Se conheces estas coisas, feliz serás se as observares”, é a mensagem de Deus aos que lidam com a Teologia.
“Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.” (2 Tm 2.15); é a mensagem de Deus ao homem espiritual.





ESTUDO EXTRAÍDO DO LIVRO TEONTOLOGIA
 CURSO DE TEOLOGIA SISTEMÁTICA, IBT

Por Pr Eduardo Rodrigues
Lisboa - Portugal





[1] Idealmente, a doutrina é formada com o intuito de ser fiel às Escrituras e ao mesmo tempo dar atenção às tradições da igreja. Cf. GRENZ, J. Stan-ley; GURETZKI, David. Dicionário de teologia: mais de 300 conceitos teológicos definidos de forma clara e concisa. São Paulo: Vida, 2000. p. 42.
[1] δοkέω (dokeō) pensar, crer, supor, considerar, conforme podemos observar nos seguintes textos: Mt. 3.9; Lc 24.37; 1 Co 3.18; Hb 10.29. O termo pode significar “parece-me melhor, eu resolvo ou decido” (Lc 1.3). Cf. GINGRICH, F. Wilburt; DANKER, Frederick W. Lé-xico do N.T: grego/português. São Paulo: Vida Nova, 1984. p. 58.
[2] Cf. MCKIM, D.K. Dogma. In: ELWELL, Walter A. (ed) Enciclopédia historico-teológica da igreja cristã. São Paulo: Vida Nova, 1988. V 1 (A-C). p. 490.
[3] Cf. BARTH, Karl. Apud MCKIM, D.K. Dogma. In: ELWELL, Walter A. (ed) Enciclopédia historica-teológica da igreja cristã. São Paulo: Vida Nova, 1988. V 1 (A-C). p. 490.
[4] Cf. MCKIM, D.K. Dogma. In: ELWELL, Walter A. (ed) Enciclopédia historica-teológica da igreja cristã. São Paulo: Vida Nova, 1988. V 1 (A-C). p. 490.
[5] Credo: termo oriundo da palavra latina credo (creio); trata-se de uma declaração da fé cristã. Primordialmente, o propósito dos credos era de apresentar uma súmula da doutrina cristã. Posteriormente, os credos tornaram-se ferramentas para instruir os novos convertidos, para rebater as heresias e até mesmo para serem usados no culto. Há três famosos credos que foram estabelecidos durante os cinco primeiros séculos da história eclesiástica, que são: credo Apostólico, o Credo de Niceno e o Credo de Atanácio. Cf. GRENZ, J. Stan-ley; GURETZKI, David. Dicionário de teologia: mais de 300 conceitos teológicos definidos de forma clara e concisa. São Paulo: Vida, 2000. p. 32.
[6] A dogmática é uma das mais tradicionais disciplinas da teologia cris-tã. Sua tarefa especial é a implantação crítica das doutrinas da fé da igreja à luz de nosso conhecimento a respeito das origens do cristianismo e do desafio representado pela situação contemporânia. Cf. BRAATEN Carl E.; JENSON, Robert W. Dagmática cristã. São Leopoldo: Sinobal, 1990. p. 29. Na ortodoxia oriental, dogmas são ensinos oficialmente aceitos pela igreja, e não meras teo-rias desse ou daquele teólogo. Cf. GRENZ, J. Stanley; GURETZKI, David. Dicio-nário de teologia:  mais de 300 conceitos teológicos definidos de forma clara e concisa. São Paulo: Vida, 2000. p. 42
[7] Διδάσkω (didaskō), ensinar (Mt 1.21; At 15.35; 1 Co 11.14). O termo possui a mesma raiz de didakhê (διδαχή), “ensino como uma actividade, instrução”. Em sentido passivo significa “o que é ensinado”, “ensino”, “instrução”. Deste termo é formado didaskalos (διδάσkαλος), “mestre” ou “professor” (Rm 2.20; Hb 5.12); didaktos (διδαkƮός), “ensino” ou ”instruido”; didaktos (διδαkƮός θϵοv), isto é, “ensinado por Deus” (Jo 6.45).  Cf. GINGRICH, F. Wilbur; DANKER, Frederick W. Léxico do N.T: grego/português. São Paulo: Vida Nova, 1991, p. 56.
[8] Idealmente, a doutrina é formada com o intuito de ser fiel às Escri-turas e ao mesmo tempo dar atenção às tradições da igreja. Cf. GRENZ, J. Stan-ley; GURETZKI, David. Dicionário de teologia: mais de 300 conceitos teológicos definidos de forma clara e concisa. São Paulo: Vida, 2000. p. 42.
[9] ἒθος (ethos) hábito, costume, uso. Cf. GINGRICH, F. Wilbur; DANKER, Frederick W. Léxico do N.T: grego/português. São Paulo: Vida Nova, 1991, p. 56.
[10]  Cf. CHAMPLIM, R.N; BENTES, J.M. Enciclopédia de Bíblia, teologia e filosofia. São Paulo: Candeia, 1991. V1 (A-C), p. 944.
[11] Cf. FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Dicionário da língua Portuguesa. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p. 490.
[12] Cf. CHAMPLIM, R.N; BENTES, J.M. Op. cit. p. 944.
[13] GILBERTO, Antônio. Manual da Escola Dominical. Rio de Janeiro: CPAD, 1995. p. 85.
[14] θρησkϵία (thrēskeia), religião ou culto, Cl 2.18 e Tg 1.26. Cf. GINGRICH, F. Wilbur; DANKER, Frederick W. Léxico do N.T: grego/português. São Paulo: Vida Nova, 1991, p. 98. Thrēskeía é o termo empregado para classificar ritos e leis que regem uma sociedade religiosa (At 26.5) e atos filantrópicos (Tg 1.26,27). Cf. ESCOLA PREPARATÓRIA DE OBREIROS SILOÉ – EPOS. Heresiologia. Joinville: Equipe de Pesquisa, 2002. p.11.
[15] Deve-se observar que a etimologia latina desta palavra difere de au-tor para autor. Para Cécero, ela vem do latino religio e deriva-se do verbo relegare ou seja, reler, que significa cuidadosa reconsideração e profunda concentração da mente em objetivo ou de culto externo, chama-se latreia – Culto (ver Rm 12.1) e thrēskéia – religião (Tg 1.27); no sentido subjetivo, chama-se pistis – fé; enquanto que eusebeia – piedade (1 Tm 4.7,8) inclui o sentido dos dois grupos de palavras. Thrēskeía pode significar religião real, mas refere-se mais a organização exterior, enquanto eusebeia indica uma relação pessoal e real com Deus e só se refere a uma comunidade quando esta é composta de verdadeiros adoradores. Cf. TEIXEIRA, Alfredo B. Dogmética evangélica. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora Pendão Real, 1976. p.43.